Os Doze Curadores de Dr. Bach- Floral em Contos


Floral em conto : Os 12 curadores de Bach

             



Esta história é sobre a jornada de 12 cavalheiros em busca do santo Gral.
Na távola redonda se reuniram os doze cavalheiros para organizar a grande jornada.
Mimulus pensando na floresta  lembrou das cobras  e bichos que encontrariam pelo caminho e logo lhe bateu o medo.
Impatiens estava impaciente, conhecia o caminho,  queria logo partir e não ficar traçando planos.
Na diagonal direita estava Clematis distraído perdido em seus pensamentos,  não prestava atenção no que se passava na sala.
Por sua vez Agrimony escondia suas preocupações e inquietações a respeito da viagem e contava piadas descontraindo os amigos.
Chicory assumiu a reunião,  tentou ditar as normas, distribuindo o que cada um devia fazer.
Vervain estava entusiasmado queria sair imediatamente, pois estava certo do sucesso. Não mediria esforços para o êxito da missão, mas para isso todos tinham que fazer as coisas da maneira dele, era uma perda de tempo ficar parado!
Determinou a Centaury  que fizesse alguns afazeres. Este bondoso e gentil querendo agradar se prontificou em ajudar, com isso sobrecarregou se assumindo tarefas que não lhe cabiam e não lhe agradava.
Mas o que fazer,  não conseguia dizer Não.
Cerato se  achava sábio e pensava que poderia ser o guia de seus amigos, contudo sua falta de confiança em si fazia com que ele pedisse conselhos aos seus amigos a todo instante, por este motivo era incapaz de assumir a liderança do grupo.
Scleranthus  não sabia quem apoiar. A  indecisão entre Water Violet e Gentian lhe  gerava insegurança.
Water Violet era corajoso, nunca se queixava  e não deixava a tristeza e sua dor interferir nos afazeres de sua vida, porém ele era indiferente aos amigos e poderia conforme as circunstancias deixar alguém para trás.
Gentian sempre estava fazendo algo de bom, o problema é que quando havia um imprevisto ou um obstáculo, logo desencorajava e ficava deprimido.
Rock Rose vendo o dilema de seus amigos entrou em pânico, duvidando se um dia eles encontrariam o Santo Gral.

Neste momento um raio de luz entrou pela janela e iluminou os doze cavalheiros e algo mágico aconteceu, os dilemas se desfizeram.
Mimulus entendeu  que ele era senhor de seu destino e para vencer o medo ele deveria dar um pequeno passo de cada vez. Compreendeu que o medo era um produto da sua imaginação criado pela mente e que, quando enfrentado este iria desaparecer.
A coragem brotou de dentro do seu peito e trouxe com ela a confiança, e a calma.
Impatiens por sua vez se deu conta que deveria ter paciência.
Cada um de seus amigos tinham qualidades únicas que em um determinado instante seriam de muita ajuda, assim deveria escutar, respeitar o próximo e esperar o tempo de cada um, assim como o seu próprio.
A serenidade chega quando conseguimos fazer as coisas no tempo do universo e não no ritmo que achamos ideal, a pressa é inimiga da perfeição e calma traz capacidade de cooperação, paciência, relaxamento e tolerância.
Respeitando esses preceitos achariam o Santo Gral.
Já  Clematis se conscientizou que para chegar no seu objetivo deveria criar foco.
Suas ideias e seu potencial seriam de grande ajuda para a jornada, mas para dar certo ele deveria estar presente no aqui e agora.
Agrimony  se despiu de suas máscaras, apresentou para o grupo suas preocupações e inquietações e estes o ajudaram, com isso despediu se da angústia, e sua real alegria apareceu,  a paz de instalou no seu interior.
No momento em que sentiu a luz Chicory compreendeu que deveria deixar livre cada cavaleiro para ter sua opinião e seu jeito de agir.
Não deveria se preocupar com eles, pois todos tinham habilidades que seriam de muita importância durante a jornada e somente oportunizando a livre expressão é que conseguiriam chegar no seu objetivo final.
Não era necessário se desgastar controlando o que não tinha controle.
Quando permitimos o outro ser livre, ganhamos em troca a felicidade e a harmonia.
Vervain se deu conta que seu entusiasmo era exagerado causando tensão, deixando o extremamente  irritado, e ansioso.
Entendeu que deveria ter a mente aberta, não precisava convencer o outro a adotar suas opiniões, mas sim ter disposição para ouvir seus amigos.
Percebeu que quando deixava de  exigir demais dos outros, estes conseguiam expor suas ideias com clareza e as coisa fluíam com naturalidade.
 Se conseguisse manter o autodomínio, a compreensão com tolerância e ação com consideração conseguiria fazer uma viagem serena.
 Centaury por sua vez   entendeu que para chegar ao fim da missão deveria levar somente o que lhe pertencia, dizer não para o que não era de sua responsabilidade, respeitar seus limites internos e externos.
Primeiramente ele, após os outros.
Para achar o Santo Gral Cerato  deveria ter   confiança no próprio conhecimento interior, na intuição, e desenvolver autoconfiança, só assim teria a certeza de que o caminho que escolheria seria o certo.
Sua capacidade de julgar sabiamente devolveria seu sentimento de identidade.
Compreendeu que é dentro de nós  que esta toda a respostas que precisamos e não no exterior.

A grande lição para Scleranthus  foi  que erros poderiam ocorrer, mas era  melhor  escolher e pontuar sua vontade  do que perder uma oportunidade devido à indecisão.

Para isso ele deveria buscar dentro de si o conhecimento interno, aceitar os acontecimentos sem se desesperar e sem que isso se transformasse em apatia e principalmente saber o que ele queria.

Water Violet  entendeu que para chegar até o santo gral eles precisavam funcionar como uma equipe, isso significava compartilhar  conhecimentos, ser sociável, aprender a ajudar e receber ajuda dos outros. 
Se permitisse seu amor e a sua sabedoria ajudar as pessoas traria calma e serenidade para o grupo, ele seria um elo forte da equipe e nada poderia impedi-los de chegar ao objetivo final.
           Gentian entendeu que com atitudes positivas, otimismo, confiança e  perseverança, se removia obstáculos.
Muitas vezes os obstáculos são oportunidades para mudar de direção e aprender novas lições.
A fé removia montanhas, essa convicção lhe trouxe a certeza de  que ele superaria qualquer dificuldade e teria  sucesso desde que fosse perseverante.

Rock Rose  olhou ao redor e percebeu o que estava acontecendo com os outros cavaleiros.
Depois julgou seu medo e colocou em sua real dimensão. Notou  que se mantivesse calmo e mantivesse presença de espírito a coragem ressurgiria vencendo assim o pânico.
Este deveria aprender a olhar a situação de uma forma diferente, dimensionar a real probabilidade de realização e a prudência nas execuções, somente assim o pavor nunca mais o assombraria.
Os 12 cavaleiros agora estavam prontos para a jornada.
Estes viajaram por várias planícies e vilarejos seguindo seus corações  até o grande momento onde encontraram o Santo Gral, mas a grande lição da viagem foi aprendida antes dela começar.

Com coragem, paciência, fé, respeito, perseverança, união, lealdade,  sempre se alcança o sucesso. 

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